sexta-feira, agosto 20, 2010

"Glória do desporto nacional, OH INTERNACIONAL."

É assim que começa o hino do time gaúcho e é assim que todo brasileiro hoje, exceto gremistas, devem estar cantando também. Hoje eu vi algo diferente naquele time, naquela torcida e naquelas cores. E particularmente já sou meio mobilizado pelo Inter, por que me lembro daquela festa em 2006 com o Fernandão gritando com a torcida e correndo pelo Beira-rio. Isso sim é ligação torcida-jogador.
Campeões da América festejam após ganhar o titulo.
E esse ano não foi diferente. Guinazu, D'Alessandro, Giuliano, Sandro, Renan ... todos esses jogadores já deram entrevista dizendo o seu amor pelo Inter, e talvez seja esse o grande trunfo colorado. Desde o começo do campeonato o time jogou como torcedores daquelas cores, e como já diz o bordão, jogou como time de Libertadores.
Mas vamos falar do jogo ... Não foi nada fácil, com certeza. Uma semana atrás, lá no México, vitoria colorada por 2x1 num jogo muito atípico. Seria o Inter já campeão? Não, responderam os Mexicanos. Aos 43 do primeiro tempo Fabian com uma puxada fez um golaço para o time do Chivas. E tudo voltou a tona ... Tudo? É, tudo. LDU x Fluminense, Estudiantes x Cruzeiro e etc. O Brasil poderia perder o titulo da Libertadores em casa, de novo.
Mas o time era outro, eram os guerreiros do Inter. Voltando pro segundo tempo, o Inter massacrou o time do Chivas e logo logo empatou com um cruzamento de Kleber pra Rafael Sobis completar. Logo ele, que em 2006 tinha decidido aquela final e não teve oportunidade de jogar o mundial. Logo ele, o predestinado Rafael Sobis.
Rafael Sóbis se emociona após o gol do empate colorado.
Daí o Chivas teve de vir pra cima do Inter, e veio. Mas é ai que vem os meus parabéns a Celso Roth, sim a Celso Roth, ele colocou Leandro Damião (jogador muito rápido e finalizador). E deu certo. Em um contra-ataque fulminante, Leandro Damião deu um drible da vaca no volante e saiu cara a cara com o goleiro, e não perdoou. 2x1 Inter. Mas minutos depois veio o lance do jogo.
Giuliano, "o predestinado".
Giuliano era chamado de reserva de luxo, talismã e tudo mais, e realmente foi. Como no México ele entrou pra mudar o jogo ele entrou nesse pra decidir. Em um lance de magia, Giuliano dominou na entrada da área e deu um drible no meio de dois zagueiros do Chivas, saindo cara a cara com o goleiro e botando de cobertura. Um lance no mínimo genial, algo de um jogador sensacional. 3x1 Inter e a torcida já podia cantar "É campeão ..."


Ah ... o Chivas fez mais um gol, mas de que importa? O titulo já estava em Porto Alegre, já era vermelho. E lá foi Bolivar, o General, levantar a taça. E como um general mesmo, subiu no pódio e mostrou a todos aqueles naquele lugar a conquista, a vitória. Mostrou que acima de tudo, eles eram os guerreiros da América.
"Bolivar, Bolivar. General !!" Canta a torcida do Inter.

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